sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Blues Etílicos Hellbier é lançada no Lapa Café

Pois é, pessoal, como já tinha sido anunciado pelo produtor do Blues Etílicos, Ugo Perrota, na nossa página no Facebook, a cerveja da banda foi lançada oficialmente nesta quinta-feira (19/1), com show da banda no Lapa Café, no mais tradicional bairro boêmio do Rio de Janeiro.

Fomos conferir, é claro. Blues Etílicos é, sem dúvida, a primeira e a maior banda de blues que o Brasil já produziu. Foram poucas, é verdade, mas a banda está há 25 anos na estrada e merece todo o respeito. Quem quiser saber mais sobre os caras deve visitar o site deles.

Enquanto a banda fazia seu trabalho no palco, batemos um papo - e bebemos umas, claro - com a sommelier de cervejas Andréa Calmon. Consultora e responsável pelo Marketing da distribuidora Balkonn, ela ajudou a banda a criar a Blues Etílicos Hellbier.



O visual é de uma münchner helles clássica, dourada clara e um pouco menos translúcida que uma pilsner, com carbonatação média para alta e álcool razoável (4,8% ABV), mas logo que se aproxima do nariz, os lúpulos florais e frutados se destacam com uma intensidade incomum. No paladar, acrescentam sabor sutilmente picante e amargor atípico para o estilo - mas que cai muito bem no caso e, convenhamos, não é nenhum pecado. "O pessoal da banda ficou um pouco preocupado por estar ligeiramente fora do estilo, mas procurei tranquilizá-los. Não é uma cerveja para competir em campeonato, é para as pessoas beberem", diz ela.

Andréa relatou a criação da cerveja em sua coluna no blog Homini Lúpulo, do colega Bernardo Couto. No papo conosco, deu mais alguns detalhes do processo e das repercussões.

Foi ela quem recomendou o cervejeiro da Mistura Clássica, Severino Baptista, para a empreitada. "O uso dos lúpulos foi coisa do Severino. O amargor nos surpreendeu um pouco na primeira vez que provamos, há 20 dias, mas ficou ótima. O Severino faz muito bem os estilos alemães", contou.

Andréa trouxe ainda para o projeto o designer Diego Campos, responsável pelo rótulo em forma de guitarra. "O Diego, que já gostava da banda, tinha me pedido há tempos para quando surgisse oportunidade de desenhar um rótulo, que o chamasse. Ele chegou na reunião com mil rascunhos, e durante o encontro foi rabiscando o que acabou sendo o desenho final".

Na primeira leva, foram produzidos 1,5 mil litros, que segundo a sommeliére e consultora, estão praticamente esgotados. "Os sites venderam quase tudo. Estamos produzindo a segunda leva. Da primeira, tivemos que reservar uma parte para o lançamento oficial, senão, a festa aqui no Lapa Café seria a seco", brincou.

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